publicado no meu anterior blog em 2008-01-15
Gostaria de não chorar mas meus pensamentos me obrigam.
Faz quase dois anos que enterrei o meu coração, morreu atrocidado,
sem aviso e sem anestesia, assim sem mais nem menos,
sem qualquer aviso nem preparação, um dos maiores desgostos da minha vida, está na hora de desenterrá-lo e procurar um novo amor,
mas com muito receio que venha a ser um outro desgosto.
Fiz, dos meus dedos, fontes de conhecimento.
Durante todo este tempo encerrei-me no buraco negro do meu coração,
onde fiquei digerindo a minha dor, revoltado e sofrido.
Toda e qualquer razão, nunca eram suficientes para AMAR...até agora.
Impedido de sentir emoção, não compreendi a exactidão do sentimento
e procurei a incógnita de meu surgimento, sempre tentando me encontrar
entre lacunas que embaralhavam meus tortuosos pensamentos.
Aliei-me de braços abertos à minha infinda solidão.
Seria tão bom se as pessoas vissem as coisas como eu vejo…
entristecido porque não fui compreendido num momento
em que tudo que gostaria era de na realidade amar alguém
sobre todas as coisas, ou de amar como fui amado.
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