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Não sei se escrevo por vício (há vicios bem piores), se porque é a forma mais fácil para mim de exprimir os meus sentimentos e o que verbalmente não consigo dizer.
Ao menos assim liberto minha alma!
Apetece-me escrever sobre o amor, o ódio, o ciúme, as estravagancias da vida e as lúxurias, as maldades e as bondades do mundo (poucas), apetece-me escrever sobre o tempo e a falta dele, o sol que esteve hoje e a pouca chuva que caíu, sobre os meus amigos e amigas, sobre esta ou aquela cidade...o que importa o quê, simplesmente me apetece escrever.
Apetece-me escrever na praia, na areia húmida com conchas e búzios vazios, apetece-me escrever trilhos na areia por onde ando na costa da ilha do Farol, ai a minha rica ilha do farol, que saudades.
Seguir a escrita pela noite dos cometas que passam no céu cintilante, tocando como se fossem sinos de natal enquanto me deito numa qualquer duna ao sabor do vento e à melodia do mar.
Apetece-me escrever no mar como escrevo na areia.
Escrevo para diminuir a dor que me vai no coração, as tristezas que me trazem, escrevo porque não quero ser um barco à deriva.
Retomo a minha escrita como não o fazia à anos, assim retomo o leme do meu barco (vida) que estava à deriva, procuro bóias de sinalização para me encaminharem nesta viagem que inicio, quero cruzar mares, rios e oceanos, quero me entregar à natureza e à sua inocencia e serenidade.
Simplesmente me apeteceu escrever palavras e pensamentos soltos.
Fiquem bem!
Fiquem bem!
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